Procurando

sábado, 1 de setembro de 2018

Respiro


Que coisa louca essa de não encontrar as palavras! De não conseguir construir o pensamento. De querer se refugiar numa outra língua, num outro eu, no não-tão-novo eu. Qual é o gosto da redescoberta? Que cheiro sai daquela caixinha fechada há tanto tempo? Que arranca suspiros e me lembra que não mudei. Que na essência tudo continua lá me mostrando que meu novo eu esteve sempre aqui.

Que coisa louca essa da necessidade de se ter! O coração continua batendo forte, tum-dum e me leva docemente para onde sempre quis estar sem ao menos imaginar que um dia estaria aqui.

Frissons d'un samedi soir


Le temps passe, le temps presse, le temps cesse.

La Belle au bois dormant qui n’arrive pas à fermer les yeux. Le bonheur lui rappelle à tout moment que c’est de sa faute tout cet amour qui lui coule à flots. Encore et encore, jusqu’à l’épuisement. Elle ne se fatiguera jamais de vivre. Avec elle. Avec lui. Avec eux.

Finalement, le temps la caresse.