Procurando

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dor Doída Dolorida

Ela foi embora! Sim, saiu pela porta da frente da mesma forma que entrou. De certa forma, já havia me acostumado com a sua presença. Pensei que ela nunca iria partir. Olhei o céu e sob a infinidade do azul me entreguei a este novo estado. O vento acariciava o meu rosto com delicadeza e não pude deixar de sorrir. Estava pronta. Finalmente! A chuva começou. Começou molhando meus olhos até lavar toda a minha alma. Não esperava por esta tempestade, mas não corri para me abrigar. Permiti ser inundada por este novo sopro de esperança. Já não sentia mais dor.

Um comentário: