Procurando

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Toc - toc...

Agora ela fica lá: rangendo! Lembrando-me que de teimosa não escutei a minha cabeça. Esteve fechada este tempo todo. Nem sabia mais onde estava a chave - sinceramente, creio que fiz questão de esquecer onde a havia guardado - e isso nem pôde me impedir. Da primeira vez eu forcei a porta, mexi na maçaneta e nada. Deixei pra lá... pra falar a verdade nem queria muito abrí-la mesmo.



Da segunda vez fui um pouco mais insistente, tentei lembrar da chave, pedi a ajuda de amigos e pareceu que ela ia se abrir, mas nem se moveu. Da terceira eu estava de saco cheio e meti o pé com toda a força que eu tinha. Só serviu para me machucar! Ai! Doeu muito. Fiquei uns dias mancando por causa disso. Então desisti. Escutei minha cabeça e fui fazer outras coisas. Cuidar da vida como dizem por aí. 



Então num dia desses estava eu quietinha com meus pensamentos quando escutei um "clic". Será? Não pode ser, pensei. Mas enfim, lá estava a porta aberta. Abertinha da Silva! Como? Não tenho idéia. Ela está fazendo aquele barulhinho chato, sabe?! Aquele de porta empenada que já sofreu muito na vida. E o mais incrível foi ver que a chave estava lá: tão brilhante, tão familiar... confesso que já estava com saudades de ver a vista do lado de cá. O barulhinho?! Bem, disseram-me que é só passar um óleo nas dobradiças que está tudo resolvido. Que bom! Parece que não é tão complicado como eu havia imaginado.

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