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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Espelhos

O último espelho se quebrou. Com este agora já somamos quantos anos de azar? Não há volta. O tempo é implacável e a indiferença se fez tão presente. Um dia a fonte seca e não há mais que se doar. Triste, eu sei. Poderia ser tudo diferente, mas não depende de mim. Quando dependia fiz o que pude... também canso. A gente cansa de amar. Que absurdo! Não deveria ser assim. Por mais que minhas palavras digam o contrário, tenho o coração sangrento nas mãos. Encerra-se um ciclo. Olho para os cacos com pesar.

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