Procurando

domingo, 14 de junho de 2009

E olhando para trás...




Branco, absolutamente branco em volta, porém uma chuva de cores no interior. Elas eram de todos os tamanhos, de todas as formas. Pronto lá estava ela: grande, imponente, decidida. A sensação de déjà vu era indescritível: ah, Felicidade. Felicidade? Felicidade! Sim. Então era isso desde o princípio. Tocava aquela música. Aquela que foi feita para mim, para este momento e aqueles outros tantos já vividos. A catarse era quase que direta, pois para quem mais haveria de ser aqueles versos senão para mim? E numa fração de segundos, minutos, dias – não saberia medir o tempo. E isso pouco importa, pois não é a quantidade e sim a qualidade – tudo se encaixa e eu me sinto uma completa estranha, estrangeira neste mar de sentimentos. Tudo é novo, tudo é descoberta. E neste anseio pelas sensações faço-me criminosa, assassina do senso comum e do conformismo. Que julguem, que digam, que falem, mas deixem-me viver!

Um comentário:

  1. Esse é o melhor, a experiência. Ninguém rouba. E apesar de querermos congelar tais momentos e viver neles para sempre, talvez a sensação do déjá vu seja mais interessante.

    Ao invés de permanecer naquele momento para sempre, fazemos uma coleção de outros, variados.

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