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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um dia irritantemente feliz

Acordo, por incrível que pareça, sem o barulho habitual da vizinhança. A cabeça agradece por estar sozinha em casa e não ter que dar "bom dia" a ninguém. Uma ida rápida ao banheiro, uma volta pela sala e os sentidos vão se despertando pouco a pouco. Abro as janelas e o sol invade o apartamento. Um tapa na cara. Essa é a sensação! No céu poucas nuvens e, por um momento, azul é minha cor preferida. Vontade de alguém, vontade dele e de mais ninguém, de amor, dar e receber. Checo emails, peço a companhia de um outro alguém que precisa de mim e vice-versa. Nos esforçamos para atender ao pedido do sol. Teorizamos, analisamos e sentimos. Estamos bem ao lado um do outro. Amor puro, sem cobranças. Amor sincero. As horas passam por nós e vejo que estou no caminho certo. Sinto-me leve. Sinto-me bem por tê-lo por perto. Já sinto saudades antecipadas de uma história que está apenas no começo.

Um comentário:

  1. Saudades antecipadas. É exatamente isso.

    E só pra não perder o hábito: "C'est ne pas de question!" rs.

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