Procurando

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quer que olha, tia?!

Está impossível dirigir nesta cidade! E eu que penso em morar em São Paulo... aff! Mas enfim, tinha que sair. Fui ao médico mais especificamente cuidar do meu novo hobby: cefaléia crônica e o clima também não contribui muito para o meu humor. Um calor, uma claridade... Entro na rua da clínica e há carros para todos os lados. Encontro uma vaga (oba!). Mas tenho que fazer baliza (maldição!). Não há outra opção e eu não tenho muito tempo. Vamos lá! Eu repito mentalmente. Você é capaz, Lara. Ligo a seta, engato a ré e olho no retrovisor: ai, ai ai,... tem um cara lá atrás sinalizando com as mãos e dizendo pra eu ir. Eu mereço?! O pneu traseiro encosta no meio-fio e eu ainda estou com metade do carro para fora da vaga. Recomeço o processo. Desta vez um grupo de opérarios da obra ao lado decide parar de trabalhar para observar a minha tentativa de manobra. E o cara saiu lá de trás e veio para a frente do carro: Pode ir - diz ele. Disterça, disterça - continua dizendo mexendo os braços. Vontade de disterçar o pescoço dele... isso sim! Nada. Faltou pouco dessa vez. Agora já escuto os comentários dos rapazes da obra: Êita! Tinha que ser mulher mesmo! Puta que pariu - acho que não pensei isso. Consigo meter o carro na vaga. Desço, abro a porta traseira para pegar minha bolsa. Tá estressada? Escuto o moço que ainda conserva o pecoço intacto perguntar. Balanço a cabeça negativamente. Quer que olha, tia? ele pergunta. Aff! E entro na clínica.

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